Capítulo 5 - Parte 1: Sombras do Passado
Thomas dirigia o carro. Saki estava ao seu lado, em silêncio.
Thomas: Saki... Desculpe, eu não quis duvidar de você...
Saki: Tudo bem, Thomas, eu entendo...
Thomas: É só que... Eu estou com medo do que pode ter acontecido com minha família...
Saki se lembrou que Thomas disse ter voltado de uma viagem.
Saki: Ah é... Você disse que estava viajando, não é?
Thomas: Sim, eu voltei hoje de uma viagem de três meses... Nos primeiros dias eu conseguia contato com a minha família todos os dias, mas depois de um tempo eu simplesmente parei de ligar, achei que não haveria nenhum problema... Eu já fiz outras viagens, e todas foram perfeitamente bem... Eu...
Thomas baixou a cabeça.
Thomas: Saki... Você acha que eu sou um homem ruim?
Saki: O quê?
Thomas: Eu devia continuar mantendo contato com a minha família, mas eu ignorei... Parei de ligar pra eles do trabalho pensando que ia ficar tudo bem, mas... Eu não esperava que...
Saki tentou acalmar Thomas.
Saki: Thomas, tudo bem! Nós vamos descobrir o que aconteceu, certo?
Thomas: ...Desculpe... Você também tem seu problema, não é? A sua amiga, Serena...
Saki se lembrou da sacerdotisa.
Saki: Sim... Eu ainda estou preocupada com ela...
Thomas: Espero que tudo se resolva para nós...
O carro de Thomas parou em frente à delegacia. Os dois desceram. Saki já estava mais acostumada ao carro.
Thomas: Ei, olha... A porta está aberta?
Saki observou a porta de vidro da delegacia. Estava semi-aberta.
Saki: Isso vai nos ajudar! Quer a lanterna?
Thomas: Não, você pode ir na frente dessa vez.
Saki pegou sua lanterna e a acendeu. Os dois caminharam até a entrada da delegacia.
Capítulo 5 - Parte 2: Nível de Violência
Assim que chegaram na recepção da delegacia, Thomas levou um susto.
Thomas: Nossa! Olha esse lugar...
A delegacia estava uma bagunça. Papéis jogados pelo chão e pelas cadeiras, portas abertas, e vários objetos fora do lugar.
Saki: Parece que fugiram às pressas...
Thomas: Hora de entender o que aconteceu por aqui...
Saki viu algo que lhe chamou a atenção: Havia um objeto em cima da mesa principal.
Saki: Ei, Thomas... O que é aquilo?
Saki iluminou o objeto com a lanterna. Thomas estranhou a pergunta.
Thomas: Aquilo... É um telefone. Por quê?
Saki não sabia o que era um telefone, mas teve que disfarçar.
Saki: Não, é que... Eu não consegui ver direito...
Thomas foi até o telefone pra checar melhor.
Thomas: Ei, tem umas anotações aqui...
"20 de Janeiro - 0 Ligações
21 de Janeiro - 4 Ligações
22 de Janeiro - 20 Ligações
23 de Janeiro - 59 Ligações"
Thomas arregalou os olhos ao ver aqueles números.
Saki: O que isso quer dizer?
Thomas: Eu viajei no dia 10 de Janeiro... Alguns dias depois, aparentemente houve um inacreditável aumento nos números de ligações para a polícia... Em outras palavras, isso confirma a sua teoria, Saki... Os crimes começaram a aumentar e muito nessa cidade de uma hora pra outra.
Saki: Isso definitivamente tem a ver com...
Naquele instante, Saki colocou a mão em sua barriga.
Saki: Ai!
Thomas: O que foi?
Saki: Nada... Eu acho que estou começando a ficar com fome...
Agora que Saki parou pra pensar, ela não havia comido nada desde a manhã daquele dia, horas antes de ir parar naquela cidade.
Thomas: Hum... Desde quando você não come?
Saki: Eu não sei... Desde a manhã, talvez?
Thomas: Uau, você não pode passar tanto tempo assim sem comer! Mas eu duvido que vamos achar algo nessa cidade que não esteja estragado...
Thomas checou uma das gavetas.
Thomas: Perfeito! Olha o que eu achei!
Era uma lanterna, semelhante à que Saki tinha. E estava funcionando.
Saki: Ótimo, isso vai ajudar muito!
Os dois caminharam até uma das portas. Havia um corredor que levava para duas salas, uma do lado direito e outra do lado esquerdo.
Capítulo 5 - Parte 3: Divisão
Thomas: Certo, acho que investigaremos mais rápido se nos dividirmos. Por onde você quer ir?
Saki olhou as duas opções. As salas pareciam semelhantes.
Saki: Ãh... Pela esquerda.
Thomas: Tudo bem, eu vou pela direita. Avise se encontrar alguma coisa.
Saki pegou o corredor da esquerda, e Thomas pegou o da direita. Saki abriu a porta no final do corredor e encontrou o que parecia ser uma sala de espera.
Saki: ...!!
Saki levou um susto: Assim que levantou a luz da lanterna para o alto, encontrou algo que parecia ser... Uma forca. Uma corda pendurada no lustre do teto.
Saki: O que é isso...?! Não me diga que alguém...
No momento em que estava falando, Saki ouviu aquilo que menos queria ouvir: A porta da sala se fechou sozinha.
Saki: Ah não... De novo não!!
Saki correu até a porta e tentou abrir... Porém, assim que fez isso, percebeu que havia um ar estranho naquela sala.
No momento em que virou sua lanterna novamente, notou que a corda que formava a forca estava balançando de um lado para o outro... Mas não havia vento.
Saki: Tem... Tem alguma coisa aqui... Eu sei disso...
A garota virava a lanterna para todos os cantos da sala, mas nada aparecia... Até que no momento em que a luz encontrou-se novamente com a forca...
Saki: ...!!
Havia o vulto de um homem parado logo abaixo da forca. Aquela sombra correu em direção à Saki.
Saki: Ah... Aaahhh!!!
Na outra sala, Thomas ouviu o grito da garota.
Thomas: Saki!!
Thomas rapidamente correu até a sala onde Saki estava. A porta já não estava mais trancada, então ele conseguiu abrir.
Thomas: Oh não!!
Saki estava desmaiada. Thomas se abaixou e a pegou nos braços.
Thomas: Ei, Saki!! O que houve?!
Assim que Thomas olhou para frente, ele também pôde ver aquele vulto negro parado em frente à eles.
Thomas: Droga!! Esse lugar não é seguro! Eu vou te tirar daqui!
Thomas carregou Saki para fora da delegacia e a colocou no carro.
Saki: ...!!
Saki levou um susto: Assim que levantou a luz da lanterna para o alto, encontrou algo que parecia ser... Uma forca. Uma corda pendurada no lustre do teto.
Saki: O que é isso...?! Não me diga que alguém...
No momento em que estava falando, Saki ouviu aquilo que menos queria ouvir: A porta da sala se fechou sozinha.
Saki: Ah não... De novo não!!
Saki correu até a porta e tentou abrir... Porém, assim que fez isso, percebeu que havia um ar estranho naquela sala.
No momento em que virou sua lanterna novamente, notou que a corda que formava a forca estava balançando de um lado para o outro... Mas não havia vento.
Saki: Tem... Tem alguma coisa aqui... Eu sei disso...
A garota virava a lanterna para todos os cantos da sala, mas nada aparecia... Até que no momento em que a luz encontrou-se novamente com a forca...
Saki: ...!!
Havia o vulto de um homem parado logo abaixo da forca. Aquela sombra correu em direção à Saki.
Saki: Ah... Aaahhh!!!
Na outra sala, Thomas ouviu o grito da garota.
Thomas: Saki!!
Thomas rapidamente correu até a sala onde Saki estava. A porta já não estava mais trancada, então ele conseguiu abrir.
Thomas: Oh não!!
Saki estava desmaiada. Thomas se abaixou e a pegou nos braços.
Thomas: Ei, Saki!! O que houve?!
Assim que Thomas olhou para frente, ele também pôde ver aquele vulto negro parado em frente à eles.
Thomas: Droga!! Esse lugar não é seguro! Eu vou te tirar daqui!
Thomas carregou Saki para fora da delegacia e a colocou no carro.
Capítulo 5 - Parte 4: Descuido
Algum tempo depois, Thomas estava procurando por medicamentos em uma sala de hospital. Ele havia deitado Saki em uma cama, e deixado sua mochila numa cadeira.
Thomas: Não adianta... Esses remédios estão todos bons, mas eu não sei o que você tem...
No momento em que Thomas voltava até a cama onde estava Saki, ele resolveu checar a mochila da garota.
Thomas: Desculpe eu mexer nas suas coisas, mas talvez encontre algo para te ajudar...
Assim que abriu a mochila, Thomas encontrou um estranho pingente feito de uma pedra azul. O mesmo estava brilhando intensamente.
Thomas: Mas... O que é essa coisa?
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