O telefone toca na delegacia...
Policial: Alô...?
Uma mulher desesperada do outro lado.
Mulher: Socorro... Meu... Marido... Ele...
Policial: Acalme-se, senhora... O que houve?
Mulher: Eu... Eu não sei... Ele... Ah... Aah...
A voz desaparece.
Policial: Alô? Senhora?!
Nada.
Algum tempo depois, dois policiais param em frente à porta de um apartamento...
Policial 1: Pronto?
Policial 2: Sim!
Um dos policiais abre a porta com um chute.
Policial 2: Está escuro...
Policial 1: Acenda a luz...
A luz não se acende.
Policial 2: Não tem eletricidade... Eu vou pegar a lanterna.
A luz da lanterna de um dos policiais revela um machado que foi largado no chão. Há manchas de sangue na lâmina.
Policial 1: O que é aquilo?!
O outro policial acende a lanterna e vasculha ao seu redor, até encontrar...
Policial 1: Ali!!
Policial 2: Aquela... Meu Deus, o que aconteceu aqui?!
A luz de sua lanterna revelou uma mulher caída no chão, perto da parede. Havia sangue em quase todo seu corpo.
De repente, o outro policial vira a lanterna para trás dele, e...
Policial 2: Ah meu Deus... O QUE É AQUILO?!!
Vários tiros ecoaram pelo prédio.
Uma cidade que antes abrigava sonhos e esperanças foi reduzida às cinzas.
As ruas ficaram desertas, as construções estão abandonadas, a esperança foi esmagada. A única coisa que ainda faz barulho nesse lugar é a água da chuva que atinge o asfalto.
E não adianta você andar pelas ruas, pois não vai encontrar ninguém. Não há crianças brincando nos parquinhos, nem casais apaixonados pelas praças, e muito menos o som de carros que é tanto comum em cidades... Pois a população está...
Morta.
Você tem certeza que confia na humanidade...?
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