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sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Razões Para Viver - Capítulo 7
Elvira devolve o tapa e Danny lhe esbofeteia novamente.
Elvira: Ah, garota...Você me paga.
As duas começam a puxar o cabelo uma da outra.
Danny: Você queria que eu ficasse quieta ouvindo você me chamar de vagabunda?
Elvira: Eu falei apenas a verdade, não tenho culpa se você não aceita a realidade. Agora você vai se ver comigo, acabou sua moleza aqui, eu vou fazer da sua vida um inferno.
Genaro não consegue acreditar na frieza de Ana Letícia.
Genaro: Você vai ter coragem de chantagear seu próprio pai?
Ana Letícia: Isso não é nada perto do que você anda fazendo pra minha mãe, eu só não conto pra ela porque não quero que ela sofra, mas você vai pagar e eu só fico calada se você fizer o que eu quero.
Genaro: E o que você quer, afinal?
Ana Letícia: Me casar com o Lord e me mudar para aquela mansão maravilhosa, você me prometeu isso e agora vai ter que cumprir.
Genaro: Tudo bem, se é isso o que você quer...
Ana Letícia: Nem pense que vai me fazer de boba, eu vou lhe cobrar todos os dias e se você não fizer já sabe o que irá acontecer.
Joana aparece e percebe o clima estranho entre eles.
Joana: O que houve?
Ana Letícia: Nada demais... eu vi o papai com um garoto.
Genaro fica pálido, se engasga e começa a tossir.
Joana: Como assim, filha?
Ana Letícia: O Lord, é claro! Acredita que ele tava falando com o Lord e ainda não resolveu meu casamento?
Genaro respira aliviado.
Joana: Ah, meu amor... tenha paciência. Genaro, fale logo com o Lord.
Genaro: Eu irei falar amanhã mesmo.
Joana sai e Ana Letícia provoca o pai novamente.
Ana Letícia: Dessa vez foi só um susto, só pra você ter o gostinho do que te espera se não fizer o que eu mandei.
Genaro: Eu já entendi.
Ana Letícia: Acho bom mesmo.
Na casa de Felipe...
Lord: Vou deixar vocês sozinhos. Tchau, maninha!
Fanny: Tchau, maninho!
Felipe: Então você vai me ajudar mesmo?
Fanny: Eu posso fazer a lição para você.
Felipe: Sério? Ai que ótimo, toma meu caderno.
Depois de um tempo, Fanny termina a lição de casa de Felipe.
Fanny: Tá aqui, Feh.
Felipe: Nossa, que rápida você. Eu queria conseguir fazer tão rápido assim...
Fanny: E por que não você consegue?
Felipe: Não sei... Deixa isso pra lá e me dá aqui meu caderno. Obrigado!
Fanny: Só obrigado?
Felipe: O que mais você quer? Muito obrigado?
Fanny: Não seu bobo, eu só achei que merecia uma recompensa...
Felipe: Então tá! Feche os olhos.
Fanny fecha os olhos, Felipe lhe dá um selinho e ela fica feliz.
Felipe: Agora tchau!
Fanny: Tchau, Feh!
Antes de ir Fanny rouba outro selinho de Felipe e vai embora pulando de alegria.
Ainda sob chantagens da filha, Genaro vai conversar com Lord sobre o casamento dos dois.
Lord: Olha, senhor Genaro, eu serei curto e direto... Eu não amo sua filha, não posso enganá-la me casando com ela.
Genaro: Mas você não precisa amá-la, é só fingir que sente isso. Minha filha é burra, vai acreditar.
Lord fica nervoso e se levanta.
Lord: Isso é um absurdo. Armar contra a própria filha. Desculpe, senhor Genaro, mas não quero mais que você me chame para falar sobre isso.
Lord vai embora, deixando Genaro falando sozinho.
Felipe pensa em como irá se vingar do irmão, ele entra no quarto de Guilherme e encontra seu celular.
Felipe: Hum... Aqui deve ter o número daquele traficante who que tava atrás do Gui. Vou ligar todos os números até achar. Ai, como eu sou malvado, adoro!
Felipe dá uma risada maligna enquanto liga para todos os números do celular de Guilherme.
Na saída da faculdade, Gabriel e Henrique se encontram e conversam novamente no caminho.
Henrique: Professor, posso perguntar uma coisa?
Gabriel fica um pouco nervoso.
Gabriel: Pode, claro.
Henrique: Você se incomodou quando eu disse que sou gay?
Gabriel: Não, por que você acha que eu me incomodei?
Henrique: Ah, é porque algumas pessoas tem preconceito com isso ainda, por isso fiquei com medo de você ter se incomodado.
Gabriel: Eu? Claro que não, Henrique. Imagina se logo eu iria me incomodar por você ser gay.
Henrique: Como assim, professor?
Gabriel: Ah... é porque eu jamais iria te julgar por isso.
Henrique: Obrigado, professor!
Gabriel: Fora da sala de aula você pode me chamar de Gabriel mesmo.
Henrique: Então tá, Gabriel.
Os dois começam a rir e se olham envergonhados.
Felipe finalmente consegue falar com o traficante.
Felipe: Olá!
Traficante: Quem é que tá falando?
Felipe: Felipe, Feh para os íntimos. Você é traficante, né querido?
Traficante: Fala logo o que tu quer.
Felipe: Amore, eu sou irmão do Gui e preciso de um help seu pra me vingar daquele who... Será que você pode colocar umas coisinhas na mochila dele? Eu pago bem.
Lord chegava em casa e se deparava com Henry na sala. Ele se aproximou do filho e lhe deu uma bofetada na cara.
Henry: Eu quero saber o motivo de você ter recusado aquelas garotas no lugar aonde eu te levei.
Lord olhou atentamente para o pai e segurou o choro.
Continua...
Escrito por Ciro Leite, Mayara Bastos e Joyce Souza.
"A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano." - João Paulo II
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