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quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Razões Para Viver - Capítulo 6
Danny: Ele não mudou nada, que saudade que sinto... mas não posso deixá-lo me ver aqui nesse lugar, eu preciso sair daqui.
Danny volta correndo para o quarto.
Danny: Elisa, eu não tô me sentindo muito bem, será que você pode explicar isso para a Elvira?
Elisa: Claro, Danny! Mas o que tá acontecendo? Você tá pálida e tremendo...
Danny: Eu te explico depois, eu vou até a farmácia comprar um remédio, depois eu me entendo com a Elvira.
Danny sai pelos fundos do bordel.
Henry se distrai e quando procura por Lord vê que ele não está mais no bordel.
Elvira estranha a demora de Danny e vai ver o que está acontecendo.
Elvira: Onde é que tá aquela garota?
Elisa: A Danny não tava se sentindo bem, ela foi até a farmácia.
Elvira: Era só o que me faltava, então vai lá você.
Elisa: Eu?
Elvira: Claro! Anda logo, menina.
Elvira leva Elisa e quando chega não encontra nenhum dos dois.
Elvira: Tá vendo o que aquela desgraçada me aprontou? Eles foram embora.
Passado o susto, Ana Letícia pensa no que vai fazer contra o pai.
Ana Letícia: Eu ainda não acredito que o meu pai é gay, mas agora ele está em minhas mãos, se ele não fizer o que eu quero eu vou contar para todo mundo o que eu vi ontem.
Gabriel chora lembrando do que aconteceu.
Gabriel: Eu juro que não queria que as coisas fossem assim.
No dia seguinte na faculdade, Lord conversava com seu amigo Henrique sobre o pai.
Lord: Eu tive que sair bem cedo de casa pro meu pai não me ver.
Henrique: Por que?
Lord: É uma longa história... depois eu te conto porque a aula já vai começar.
Henrique: Você não acha que o professor Gabriel tá meio triste hoje?
Lord: Pois é... Eu também achei, vou ao banheiro. Já volto, Henrique.
Henrique: Tá.
Henrique vai falar com Gabriel.
Henrique: Professor, tá tudo bem?
Gabriel: Sim, só estou com dor de cabeça.
Henrique: Eu queria agradecer por aquele dia.
Gabriel: Imagina, eu não fiz nada demais.
Henrique: Fez sim, alguns alunos implicam comigo e às vezes eu me sinto mal.
Gabriel: Por que eles fazem isso?
Henrique: É... Porque eu sou gay.
Gabriel: Ah...Você é gay?
Henrique: Sim.
Gabriel fica nervoso e sem reação na frente do aluno.
Genaro tenta falar novamente com Ana Letícia.
Genaro: Eu espero que você esteja mais calma.
Ana Letícia: Estou sim.
Genaro: Ótimo, filha! Sobre o que você viu ontem... Não vai mais se repetir, eu vou me afastar daquele homem.
Ana Letícia: Ah papai, você acha que eu nasci ontem? Se você quer continuar tendo um caso com esse professor aí tudo bem, mas a partir de hoje as coisas vão ser do meu jeito.
Genaro: Como assim?
Ana Letícia: Eu dou as cartas agora, você vai fazer tudo do jeito que eu quero, aí eu fico caladinha.
Em um dos quartos do bordel, Eva conversava com Vanessa sobre seus planos.
Vanessa: Até agora não entendi porque você se escondeu quando aquele milionário entrou aqui com o filho dele.
Eva: Você é burra ou se faz? É com ele que eu estou tendo um caso, se ele descobre que eu me prostituo ele me mata.
Vanessa: Ué, achei que vocês tivessem se conhecido aqui.
Eva: Claro que não. Eu trabalho como secretária no escritório dele. O idiota acha que tirou minha virgindade, coitado. Só rindo mesmo.
Vanessa: Jesus. E o que você pretende fazer depois que conseguir casar com o velho, hein?
Eva: Matá-lo, é claro. Depois eu seduzo aquele filho lindo dele e arranco toda a fortuna daquela família. Ai, como eu sou esperta.
Vanessa: Vou sair daqui, não quero saber detalhes de um assassinato. Achei que algum caráter ainda lhe restava.
Eva: Caráter? Que palavra brega, Vanessa. Nem parece a mesma Vanessinha Pitbull que transa com uns 20 homens em apenas uma semana.
Eva debocha de Vanessa e a irrita.
Juliana, mãe de Marina, aparece de surpresa na casa aonde ela mora com Eric.
Juliana: Olá, meus queridos!
Marina: Mãe?
Juliana: Claro que sim, meu docinho.
Marina fica assustada.
Juliana: Onde está meu genro amado?
Marina: O Eric?
Juliana: Lógico! Quem mais seria? Você não tomou seus remédios hoje?
Marina: Claro que tomei, mãe.
Juliana: Não parece, tá lerda demais, mais lerda do que já é... Vá chamar o Eric.
Marina: Tá bom, mãe.
Eric chega.
Eric: Olá, sogrinha!
Juliana: Meu lindinho, que saudade! Me dê um abraço?
Eric: Claro!
Marina fica incomodada.
Felipe não consegue se concentrar para fazer a lição de casa e fica com raiva.
Felipe: Ai que ódio! Por que eu não consigo fazer essa maldita lição?
Fanny pede ao irmão que a leve até a casa de Felipe.
Fanny: Lord, por favor? Você disse que ia me ajudar...
Lord: Tá bom, mas o que eu faço?
Fanny: Fale com ele.
Eles chegam bem na hora em que Felipe joga seu caderno e acaba acertando os dois.
Lord: Que recepção agradável, valeu hein!
Fanny: Oi Feh!
Felipe: Olá! Ai, me desculpa, Lord. É que eu não consigo fazer essa droga dessa lição de matemática.
Lord: A Fanny pode te ajudar. Ela é craque em matemática.
Fanny: Sou?
Lord: Claro que é!
Fanny: Ah... é verdade.
Elvira entra no quarto e vê Danny chorando.
Elvira: Isso tudo é por causa daquele riquinho? É, eu lembrei de onde conheço ele... Eu já sei que você fugiu porque ficou vergonha dele.
Danny: Eu amo o Lord.
Elvira: Deixa de ser burra, garota. Quando ele descobrir o que você virou vai sentir nojo.
Danny: Me deixa em paz, você não tem esse direito.
Elvira: Aceita logo, Danny. Você é uma vagabunda.
Danny fica furiosa e dá um tapa em Elvira.
Continua...
Escrito por Ciro Leite, Mayara Bastos e Joyce Souza.
"Bom mesmo, é mostrar amor ao próximo com atitudes, do que sair por aí pregando amor aos ventos sem fazer nada àqueles que sofrem a dor da falta de um simples abraço." - Maria Francisca Virgilino
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