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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Razões Para Viver - Capítulo 5



Marina: Nada, amor... Estávamos apenas conversando.

Eric: Venha para casa agora!

Marina: Eric, calma... O que isso, amor?

Lord: Calma! Ela só tava conversando comigo, não precisa falar assim com ela.

Eric: Vem, Marina. Você tem que tomar seus remédios, descansar, não é bom ficar aqui na rua.

Eric puxou Marina pelo braço e a levou para casa.

Marina: Eric, eu tô avisando! Algum dia vão descobrir que eu não tenho doença nenhuma e vai ficar feio para o seu lado.

Eric: Cala a boca, sua imbecil. Não me deixa nervoso. Um trabalho de anos e você quase coloca tudo a perder conversando com aquele garoto no meio da rua.

Marina: O Lord é inofensivo, ele não sabe nem um terço do que acontece aqui. Me deixa conversar com as pessoas, você sabe que faz mal pra mim ficar aqui trancada...

Eric interrompeu Marina com um tapa na cara.

Marina: O que é isso, Eric? Você prometeu naquele dia em que eu me entreguei para você que ia parar de me agredir.

Eric: Calma, amor. Você sabe que eu só faço isso para o seu bem...

Marina: Mas eu não gosto disso, faz muito mal para mim. Me deixa depressiva.

Eric: Se acalma, vou preparar algo para você comer.

Lord volta para casa, ele vê Fanny chorando e vai conversar com a irmã.

Lord: O que aconteceu?

Fanny: Aquele idiota.

Lord: Quem?

Fanny: O Felipe, ele me chamou de mocreia.

Lord: Por que ele fez isso?

Fanny: Porque eu tentei beijar ele.

Lord: Você tentou beijar o Felipe?

Lord ri e Fanny se irrita.

Fanny: Você é um chato, sai daqui.

Lord: Calma, para com isso. Você gosta do Felipe, é isso?

Fanny: Sim.

Lord: Então tá. Eu vou te ajudar a se aproximar dele.

Fanny fica feliz e abraça o irmão.

Ainda surpreendido com a cena, Lord falava com Fanny sobre Marina e Eric.

Lord: Eu vi a Marina toda machucada e o Eric chegou na hora e foi grosso com ela. Foi horrível, Fanny. Nunca vi cena tão estranha.

Fanny: Mas o que você acha que ele faz pra ela?

Lord: Eu não faço ideia. Só sei que ela era pobre antes de conhecer ele. Dizem que ele ajudou a família dela mas acho essa história toda muito estranha.

Fanny: Eu te entendo, maninho. Acho maravilhoso você se preocupar com pessoas que nem conhece direito.

Lord e Fanny sorriem um para o outro e se abraçam.

Lord: Eu te amo muito, viu? Melhor irmã do mundo.

Gabriel sofre por continuar mantendo um caso com Genaro, mas não consegue se afastar dele, eles se encontram às escondidas.

Ana Letícia vive desconfiada dos sumiços do pai e resolve segui-lo, ela vê Genaro beijando Gabriel e fica chocada.

Ana Letícia: Eu não consigo acreditar no que os meus olhos estão vendo, meu pai é gay e tem um caso com esse professor. Eu preferia estar morta!

Enquanto isso, Guilherme vai até a casa de Viviane falar com ela.

Guilherme: Eu vim agradecer o que você fez por mim ontem.

Viviane: Não precisa. Eu não poderia deixar você daquele jeito no meio da rua.

Felipe espia os dois e não gosta de ver o irmão conversando com Viviane.

Felipe: O que será que tá acontecendo?

Ana Letícia se aproxima e dá o flagrante no pai.

Ana Letícia: Eu não acredito!

Genaro: Filha? O que você tá fazendo aqui?

Ana Letícia: Eu é que pergunto o que você tá fazendo aqui com esse... esse aí.

Genaro: Filha, não é o que você está pensando.

Ana Letícia: Eu não tô pensando nada, papai. Eu vi com meus próprios olhos, infelizmente eu tive que ver essa sua cena patética.

Genaro: Precisamos conversar.

Gabriel fica sem reação no meio dos dois.

Gabriel: Eu acho melhor eu ir embora para vocês conversarem.

Ana Letícia: É verdade. Eu acho bom a gente conversar mesmo, papai.

Genaro: Tenta ficar calma, eu sei que você está nervosa mas você tem que entender...

Ana Letícia: Entender? Entender que você trai a minha mãe com esse sujeitinho? Quer saber? Eu não quero mais conversar. Eu não quero mais ouvir nada. Nunca mais fale comigo!

Genaro fica apavorado com a reação da filha.

Genaro: E agora? Se ela sair por aí contando para todos eu tô ferrado. Não, ela não vai fazer isso, ela não é louca.

Por pura maldade, Felipe humilha Viviane.

Felipe: O que você quer com o meu irmão?

Viviane: Eu não quero nada, eu só ajudei ele.

Felipe: Mentira. Você é uma vadia! Sai de perto dele.

Felipe tenta puxar Viviane pelo braço e Guilherme a defende.

Guilherme: Você ficou louco? Solta ela agora.

Felipe: Eu não quero essa gentalha por perto.

Guilherme: A Vivi é minha amiga agora.

Felipe: Como é?

Guilherme: É isso mesmo.

Viviane fica feliz com a atitude de Guilherme.

Guilherme: Vamos tomar um sorvete, Vivi?

Viviane: Claro! Pode ser.

Felipe fica com ódio do irmão.

Felipe: Isso não vai ficar assim, eu vou acabar com esses dois, meu irmãozinho vai se ferrar por ter se aproximado dessa gentalha.

Depois de voltar da faculdade, Lord encontra o pai em casa lhe esperando.

Henry: Foi bom você ter chegado mais cedo, iremos sair hoje.

Lord: Sair pra onde?

Henry: Não faça perguntas, vou levar você para conhecer uma pessoa. Só isso.

Henry leva Lord no bordel de Elvira.

Lord: Que lugar é esse?

Henry: Lugar de homem, meu filho.

Lord mal sabia que estava muito perto do seu grande amor.

Elvira os recebe.

Elvira: Sejam bem vindos, tenho a impressão que conheço esse rapaz bonito de algum lugar...

Henry: Meu filho é novo por aqui.

Elvira: Ah claro. Eu vou chamar alguém para lhe fazer companhia.

Lord fica gelado e sem reação.

Danny conversava com Elisa quando Elvira chega.

Elvira: Tem um rapaz novo que acabou de chegar, e pelo jeito é rico. Danny, vai lá!

Danny: Estou indo.

Danny vai receber o rapaz sem imaginar que é Lord, ela caminha devagar e é surpreendida por uma voz familiar.

Henry: Fique aqui, filho. Você não vai embora coisa nenhuma.

Danny: Eu conheço essa voz...

Danny se lembra de quando Henry foi até o orfanato avisar do casamento de Lord e cai no choro.

Henry: Lord, você precisa virar homem de uma vez.

Danny: Lord? Então é ele mesmo.

Danny vê Lord e se emociona.

Continua...
Escrito por Ciro Leite, Mayara Bastos e Joyce Souza.

"As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo." - Epicuro.

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